Talvez, o mais que as palavras trazem.
Sou sonhador. Acredito na possibilidade de voar sem asas. Acredito na possibilidade de gritar no infinito. Assim, como acredito, na possibilidade de não mais ser sucinto na acção. E na verdade; sendo só, rodeado de imenso, salto prados em galope de gigante até ao 'constactar'.
Tenho os sonhos dentro e fora de mim. Tenho-vos no peito e viajam. E voltam.
Sei dos continuares em que caminho para uma conclusão, perdendo os inícios - longínquos.
Se do espaço que me cerco e me concentro em cultivar tiro vida, alma e sina, porque hei-de eu parar?
Só almejo, não expectante, um sorrir pleno e em plano de fundo onde possa adormecer. Descansar. Renascer. Concentrar. Aumentar em partilha esse plano, porque a vida brilha.
Sou daqui sem local, onde o (estar) preso é o meu mal, mais pesado e cansativo. Solto fios invisíveis. Permaneço ainda assim. Porque longe vai o tempo em que esquecer era regra, agora tudo é um presente, [uma continuação], que se regenera.
Só mais do que o olhar de sempre. Só ter o hoje dito em 'hoje'; a ressonância, o vibrar, o reverberar, o propagar; o escutar do HOJE.
É sem custo. É com crescimento, somente.
É bom crescer.
Fazendo tudo parte do crescer, aceitar sorrir e manter, progredir de frente com a compaixão.
Em espaço de arco-íris quero desnascer.
Esta vida é-me pouca para o muito que sonho.
E mais e mais e mais.
Sempre é alma, [sempre é mais], em explosão germinar as ligações neurais que nos fazem ser seres com consciência da vida na vida.
Serei tudo quanto o máximo me permitir, sentindo honra pelo eterno ínfimo acontecimento que presencie. Isso, eu, juro!
